quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Veja meu Slide Show!

slide nonato

COMEMORAÇÃO ALUSIVA AO DIA DO PROFESSOR.


Em comemoração ao Dia do Professor (15), a secretária de Educação e Cultura Rosely Maria Dias recebeu os professores da rede municipal de ensino, no CCT – Centro de Capacitação Tecnológica em Pimenta Bueno.

A Secretária falou sobre as reformas realizadas nas escolas municipais, sobre os equipamentos adquiridos como os laboratórios de informática e também a atenção especial que o atual prefeito, Augusto Plaça tem dado a rede de ensino municipal.

Relatou o excelente trabalho realizado pelos profissionais e entregou presentes para os servidores. “O sucesso alcançado na educação do município deve-se também, em grande parte, aos professores que têm trabalhado com muita dedicação e compromisso com a educação da cidade.” Declara.

Hoje, o quadro de professores da rede de ensino de Pimenta Bueno é composto por 160 profissionais, divididos entre as 25 escolas municipais que recebem diariamente seus 4.000 alunos matriculados.

(TEXTO EXTRAÍDO, NA ÍNTEGRA DO SITE OFICIAL DA PREFEITURA DE PIMENTA BUENO.)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

MAIS UMA FOTINHA POSTADA, DURANTE O CURSO DE LINUX, EM PORTO VELHO.

CURSO DE LINUX EDUCACIONAL - PORTO VELHO - RO

ESSE SOU EU, RAIMUNDO NONATO, O DONO DO BLOG.

CONHEÇA MELHOR A CIDADE DE PIMENTA BUENO.



História


Localizada ao sul do estado de Rondônia Pimenta Bueno foi a segunda cidade originada a partir da passagem do Marechal Rondon na região. Em 1912, na confluência dos Rios Apidiá e Comemoração, hoje Rios Pimenta Bueno e Barão de Melgaço, foi instalada uma Estação Telegráfica, sob o comando do Cabo João Pimenta Bueno. Nessa época dos 600 homens que participavam da Expedição de Marechal Cândido Rondon, 100 chegaram com a missão de expandir a linha telegráfica Corumbá e Cuiabá até o Acre e Amazonas. Os garimpeiros e seringueiros que residiam nesse povoado eram maioria nordestinos atraídos pelas riquezas naturais.

Das muitas versões existentes sobre a origem do nome Pimenta Bueno, a que mais tem embasamento é a que diz que o nome ao Vilarejo teria sido dado pelo próprio marechal Rondon, em homenagem José Antônio Pimenta Bueno, grande jurista, figura ilustre que viveu durante o século passado.

Há referências que em 1926 o vilarejo contava com a população de 24 pessoas. Até a década de 40, o pequeno povoado viveu em função do posto telegráfico e a economia girava em torno da extração da borracha e garimpo de diamantes. Nos anos 60 a abertura da BR-364 pelo quinto batalhão de engenharia e construção (5.º BEC) a vila se expandiu.

Em 1969, com a implantação do projeto integrado de colonização pelo Incra, começaram a chegar os migrantes, vindos especialmente do sul, para promover o crescimento e o progresso do então território federal do Guaporé, posteriormente território federal de Rondônia. Ainda hoje, segundo pesquisadores, residem no Município, descendentes daqueles pioneiros.

Elevado a condição de município, por meio do decreto n.º 6.448, artigo 47 de 11 de outubro de 1977 foi criado o Município de Pimenta Bueno, sua emancipação político-administrativa aconteceu em 24 de novembro de 1977, data em que comemora o aniversário do Município e a posse do primeiro prefeito nomeado pelo governador Humberto da Silva Guedes (Coronel do Exército), Sr. Vicente Homem Sobrinho.

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE OFICIAL DO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO - RO

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO.








Desde fins do século XIX, as grandes invenções ou inovações tecnológicas do mundo das comunicações têm sido associadas ao seu potencial de uso pela educação. Primeiro foi o telégrafo, depois o telefone, em seguida o cinema, e assim por diante. Essa era a idéia que inventores e visionários tinham tanto da tecnologia como da educação. Juntavam uma a outra, porque as valorizavam ao máximo e desejavam ver suas invenções produzindo benefícios para toda a humanidade.

Nem tudo, ou muito pouco, do que se imaginou nos primórdios do século passado, com relação a essa ligação tecnologia-educação, foi posto em prática. Há explicações de toda ordem. O professor Lauro do Oliveira Lima, em seu livro Para que servem as escolas (ed. Vozes, 1996), nos fez refletir a partir de seu instigante e polêmico posicionamento sobre o lugar que tem o educador no processo de formação do cidadão e nos afirma que a educação foi a área que menos se beneficiou dos avanços científicos dos últimos séculos, por resistência dela própria.

Se quisermos absolutizar essa questão, certamente iremos encontrar inúmeros exemplos que venham a nos desmentir, não só aqueles que sejam representativos da criatividade e da investigação de pesquisadores e pensadores como J. Piaget, mas também os exemplos práticos de escolas que buscam superar os modelos tradicionais. Contudo, em geral, é muito difícil dizer que o professor Oliveira Lima csteja equivocado. O modelo de educação que se aplica hoje, do ponto de vista da relação ciência‑educação, é muito mais próximo do modelo educacional desenvolvido a partir da evolução da prática dos mosteiros medievais (séculos XII e XIII) do que de algo que possa representar a síntese do conhecimento humano na medicina, psicologia, eletrônica, comunicação etc.

Comparando os métodos de ensino praticados àquela época e os em vigor hoje, é certo que diferenças haverá, mas dificilmente se poderá imaginar que houve revoluções que transformaram substancialmente a prática pedagógica e, principalmente, o uso de recursos para a aprendizagem. O espaço fisico, a forma de organização de turmas, a sala de aula, o quadro-negro, a separação dos horários, os exercícios, os estímulos, o currículo escolar, o credenciamento, o formalismo etc. estão presentes desde pelo menos há 600 anos com características primárias muito semelhantes.

Nesse processo, talvez o que tenha marcado mais as mudanças no ensino não seja a forma de ensinar nem de aprender, as técnicas e os métodos usados, mas sim as questões de caráter social, ideológico e ético. As mulheres, hoje, são maioria, por sua própria competência, luta e obstinação, nos sistemas de ensino, como alunas e mestras. O castigo físico foi incluido e, depois, excluído do processo pedagógico. A Igreja Católica não é mais a instituição de maior responsabilidadc pela educação, que passou a ser uma função do Estado. Isso não significa, de modo algum que a história da educação não seja rica; ela o é tanto quanto a história das idéias e do processo civilizatório.

Contudo, ainda permanece, como característica de nossas sociedades, certa dificuldade em encontrar outra forma de disseminar os saberes acumulados e de construir o processo da socialização inteligente por meio de forma diversa daquela adotada desde mais de um milênio, com a aplicação de tecnologias diferentes das utilizadas naqueles tempos.

A tecnologia tem assumido, porém, um papel de elemento de pressão sobre os processos de ensino e de aprendizagem:
Quarenta anos depois que Gutenberg converteu um antiga prensa de lagar em máquina impressora, com tipo móvel, havia imprensa em 110 cidades de seis diferentes países. Cinqüenta anos depois que a imprensa foi inventada, mais de oito milhões de livros haviam sido impressos, quase todos eles cheios de informação que antes era inacessivel à média das pessoas. Havia livros sobre direito, agricultura, política, exploração, metalurgia, botânica, lingüística, pediatria e até sobre boas maneiras. [...] Assim. tanta informação nova, dos tipos mais diversos, foi gerada, que os impressores já não podiam mais usar o manuscrito do copista como modelo do livro. Em meados do século XVI. os impressores começaram a experimentar novos formatos, sendo que entre as inovações mais importantes estava o uso dos algarismos arábicos para numerar as páginas.
A impressora de Gutenberg, em razão do processo social e econômico que dava origem à nova ordem capitalista, serviu para disseminar conhecimentos, potencializar o poder das idéias. A palavra poderia, então, caminhar mais rapidamenlc que o autor. Não se tratava somente de infomação que fluía, mas de bases para a construção de novos conhecimentos que se disseminava. O estudante podia ter acesso, talvez com a mesma facilidade que o mestre, aos conhecimentos, às idéias e às informações que estavam sendo tratados na escola ou na universidade.

A reação não tardaria, podem dizer alguns:
A invenção do que é chamado de currículo foi o passo lógico para organizar, limitar e discriminar as fontes de informação disponíveis. As escolas tornaram-se as primeiras burocracias seculares da tecnocracia, estruturas para legitimar algumas partes do fluxo de informação e para desacreditar outras. Resumindo, as escolas eram um meio de governar a ecologia da informação.
Nesse caso, usando novamente um conceito amplo de tecnologia, o currículo é uma tecnologia de organização do processo de ensino, formada sob a base de uma determinada cultura que, por um lado, podia estar preocupada em sistematizar e orientar o processo didático para a melhor forma de se transmitir determinado conhecimento, como também poderia ser um meio (ideológico) de controlar essa transmissão de conhecimentos e valores.

Provavelmente a forma mais acertada de se entender a resistência da escola e dos agentes educacionais seja a de perceber esse comportamento como não sendo impeditivo do desenvolvimento de novas metodologias e técnicas pedagógicas ou mesmo como sendo incapaz de promover a negação absoluta da incorporação de novas tecnologias ao ato educativo, mas, antes de tudo, como uma resistência que retarda a incorporação dessas inovações, até mesmo, em certos casos, como manifestação de precaução de cautela diante dos modismos passageiros.

Contudo, o importante é saber e compreender que o processo de formalização do ato educativo é algo com caracteristicas históricas, é construído a partir dos anseios, dos descjos, das realidades sociais, econômicas e políticas, das relações culturais, dos conflitos e dos acordos, enfim, tanto a educação em geral como suas instituições e mesmo as teorias, as metodologias e as técnicas são criações das sociedades, dos homens e das mulheres. E, assim, têm começo, meio e fim; ou, melhor dizendo, podem mudar, transformar-se em outras formas de se educar ou de possibilitar a construção individual e social do conhecimento.

O mais importante é ter a mente aberta ao novo. Não como modismo, mas como meio de achar meios para cumprir melhor a missão dos educadores, buscando formas de ampliar o acesso de jovens e adultos à educação, quer na forma do ensino regular formal, quer como educação continuada ou educação permanente.

Melhor ainda se essa ampliação das oportunidades de acesso estiver acompanhada da elevação da qualidade da educação.

Abrir a mente à mudança, ao novo, neste momento, mais que ficar correndo atrás de tecnologias de última geração, significa pensar formas de flexibilizar o sistema de ensino, imaginar processos que ajudem a construir o caminho que os cidadãos vão trilhar nos próximos anos, com a adoção de currículos mais adaptados às exigências no mundo moderno (e do futuro de incertezas) ou com a introdução de novos conteúdos, mas principalmente que venha no sentido de olhar o aluno como sujeito que deve ser capaz de pensar com criatividade, que tenha auto-estima, que possa enfrentar mudanças profissionais e de valores.

Nos casos de dificuldades materiais, orçamentárias e políticas para se mobilizar o que tem de mais avançado em tecnologia material, deve-se mobilizar a criatividade tecnológica que está em cada um, fazendo com que mudanças possam operar no seio do jeito tradicional da se fazer educação.